Alunos de Faculdade Paraibana vão acompanhar expedição que atravessará o Ártico

A Ânima Educação, um dos maiores e mais inovadores ecossistemas de ensino superior de qualidade do Brasil, o qual a Faculdade Internacional da Paraíba (FPB) integra, incentiva e apoia o projeto Rota Polar, do velejador Beto Pandiani, que atravessará o Ártico em uma viagem sustentável do Alasca à Groenlândia, com o objetivo de discutir as mudanças climáticas e seus impactos socioambientais no mundo.

Pandiani e equipe iniciaram o trajeto nesta última quarta-feira-feira (20), depois de algumas intercorrências climáticas. O projeto foi lançado em março deste ano, com uma velejada inédita no rio Pinheiros, em São Paulo. O apoio da organização educacional é uma estratégia inédita, exclusiva e internacional da área de Personalização do Ecossistema Ânima, para promover e estimular a participação e interação de alunos e docentes com a equipe da expedição, na busca por soluções inovadoras para as questões de meio ambiente levantadas e, principalmente, conectá-los aos conceitos reais de ESG e Sustentabilidade.

Pandiani veleja há 40 anos, já fez sete expedições e se tornou o primeiro velejador a conectar a Antártica ao Ártico em um pequeno barco sem cabine. Ele ressalta que sempre se cerca de excelentes profissionais, sejam seus companheiros nas velejadas (Marcus Sulzbacher, Gui Von Schmidt, Santiago Iza, Felipe Tommazzi, Duncan Ross, Felipe Whitaker e Igor Bely), sejam os companheiros das equipes de apoio e documentação, que fazem as expedições do brasileiro se transformar em produtos de altíssima qualidade.

Durante a viagem, o velejador irá compartilhar suas descobertas com estudantes e professores das 18 instituições de ensino superior da Ânima em todo o país, como mais um dos cenários de ensino e aprendizagem realísticos das diversas formações profissionais. Serão gravados seis vídeos que serão disponibilizados, ao longo do trajeto, por meio do Youtube da Ânima e no site da expedição.

O primeiro deles falará sobre o início da expedição, as dificuldades encontradas, alterações climáticas, soluções encontradas, como Pandiani e equipe se mantêm motivados e preparados, além de como fazem a gestão dos recursos (alimentação/dinheiro/insumos) diante dos imprevistos. Os outros conteúdos terão temáticas relacionadas à jornada que envolvem Tecnologia, Saúde, Engenharia, Diferenças Sociais, Sustentabilidade e Meio Ambiente.

Os acadêmicos, docentes e colaboradores terão a possibilidade de participar dessa trajetória vivenciando de forma híbrida os problemas globais e apresentando soluções que sejam aplicadas a realidade prática demonstrada. Toda essa atuação deverá ser baseada em habilidades e competências que integram a temática meio ambiente, ESG, Sustentabilidade e que tangem os ‘Wicked Problems’.

Para Rodrigo Neiva, diretor da VP Acadêmica da Ânima Educação, a participação da organização educacional no projeto fortalecerá o compromisso do Ecossistema de Aprendizagem com a promoção da consciência ambiental, social e a sustentabilidade, além de fazer parte do pilar que acredita que não basta capacitar as pessoas para o mercado de trabalho, é preciso abrir espaço para que elas se transformem e possam transformar o mundo ao redor.

Por meio do Rota Polar, os alunos poderão manter conexão com a trajetória do velejador e até se inspirar para a realização dos próprios projetos de vida. “A expedição é uma aventura inédita e audaciosa que vai impactar de forma inovadora professores e alunos de todo o Ecossistema Ânima, assim como aos diferentes conceitos de ESG e sustentabilidade. É o nosso jeito de colocar em prática nossas iniciativas de internacionalização e fortalecer a missão de Transformar o país pela Educação”, diz.

A diversidade de situações será acompanhada pelos canais oficiais da expedição, trabalhadas em sala de aula – por meio de Projetos de Extensão, de Unidades Curriculares que compõem o modelo de ensino exclusivo da Ânima em temáticas como Saúde Única e Meio Ambiente, e projetadas em avaliações de desempenhos, discutidas em equipes multiprofissionais e submetidas a curadorias e mentorias por docentes e pela equipe da expedição.

Sobre a Rota Polar

Esta é a oitava expedição em catamarãs sem cabine e sem motor feita por Pandiani, que retoma a parceria com o francês Igor Bely, que esteve em outras duas travessias com ele: no Oceano Pacífico e no Atlântico. A ideia inicial é contornar o Estreito de Bering, e navegar pelo mar do Ártico cruzando a lendária Passagem Noroeste, e por fim alcançar a Groenlândia. Como a viagem depende das condições climáticas, pode haver mudanças nos planos.

O objetivo da Rota Polar é discutir as mudanças climáticas e seus impactos socioambientais, assim como mostrar ao brasileiro e ao mundo algo que não se conhece sobre sustentabilidade/perenidade. Ao final da expedição, serão produzidos: um documentário, artigos e a publicação de um livro, que retratarão o impacto ambiental, social, econômico e cultural do rápido desgelo do Ártico. Além das imagens captadas durante toda a travessia, que deve durar até setembro de 2022, o material produzido trará entrevistas com cientistas ligados a pesquisas no Hemisfério Norte como biólogos, meteorologistas, glaciologistas e historiadores.

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