Brasil mantém tradição com Wesley Dantas campeão

No Mundial Júnior de Surf
Brasil mantém tradição com Wesley Dantas campeão
Confederação Brasileira de Surf mantém marca seguida de atleta campeão em ano par iniciada em 2010,
O Brasil garantiu, entre 39 seleções, a sexta posição em Açores, Portugal, no Mundial Júnior da International Surfing Association (ISA) no qual Wesley Dantas, paulista de Ubatuba, faturou o seu último título Sub 18 e manteve a tradição, iniciada em 2010 com Gabriel Medina, da Confederação Brasileira de Surf fazer nos anos pares o campeão Sub 18 na seleção, tabu que o presidente da entidade, Adalvo Argolo, pretende melhorar já em 2017, não só voltando a trazer medalha por seleções como fazendo campeões nas outras três divisões além da Júnior que Wesley faturou ao se despedir da categoria abaixo de dezoito anos com o título máximo da ISA para atletas que iniciam o ano fora da maioridade.
Decisão na areia
Com suas duas maiores notas na final sendo iguais 6,67 pontos, Wesley somou 13,34 de média total, quase superada no último ataque do peruano Alonso Correa, também autor de notas excelentes em fases anteriores e que na final fez a melhor nota em uma onda (7,40) e elevou sua soma final para 13 pontos, resultado que lhe garantiu apenas ser vice de Wesley Dantas e definição aguardada por ambos já na areia e com apreensão deles e dos demais atletas das suas seleções, embora a do Brasil já ensaiasse a festa pela vitória do colega nos dez dias do evento internacional.
Iluminado
“Ano passado (Na edição 2015 nos Estados Unidos) eu fiquei na semifinal, depois me dediquei bastante, prometi a Deus que ia vencer e ele me iluminou para que eu conseguisse essa vitória” disse Wesley ao receber a penúltima medalha de ouro na praia de Monte Verde, onde a Ilha de São Miguel foi palco por seleções da vitória da França que para tanto somou o primeiro lugar Sub 16 com Thomas Debierre, enquanto a versão feminina mais jovem foi faturada pela norte-americana Caroline Marks, do mesmo Estados Unidos do qual também é cidadã Brisa Hennessy, ouro na Júnior e representante do medalhista de bronze Havaí, que superou o quarto colocado Japão ao ficar só atrás da vice Austrália e da campeã geral França.
Talentos e recordes
Mais uma vez superando falta de recursos de muitos atletas e da Confederação Brasileira de Surf, à frente Adalvo Argolo, o Brasil conseguiu levar um time bastante competitivo e de talento.
O Brasil sofreu dois reveses não esperados, um deles ter sido prejudicado pela questionada virada sofrida pelo Júnior Raul Bormann na primeira bateria da quinta-feira quando ele perdeu a vaga justamente para um atleta do país com o qual disputaríamos a quinta colocação, os Estados Unidos.
A virada do atleta rival se deu por um décimo mesmo não tendo ocorrido na avaliação feita por três dos cinco árbitros, porém no critério de corte da maior e menor nota para cada onda , os pontos de um dos três juízes aproveitados foi decisivo para aumentar a média.
Outra baixa precoce e inesperada foi resultado do corte total da menor de uma das duas notas que o Sub 16 e favorito mirim Samuel Pupo somaria caso não tivesse cometido uma interferência, que consiste em atrapalhar a onda quando a posse dela está definida por rodízio em favor de um adversário, caso não tivesse sido penalizado Samuel não só teria avançado a semifinal abaixo dezesseis anos como teria estabelecido 19, 14 pontos de média, recorde absoluto do mirim paulista que já é visto como um dos brasileiros candidatos a repetir o título Júnior do compatriota Wesley Dantas e também a ajudar o Brasil na conquista por seleções em dois futuros mundiais e até mesmo no evento no qual todos os integrantes da seleção em Açores e a maioria dos surfistas do mundo, a exemplo de Gabriel Medina, vislumbra passar parafina na prancha, a Olimpíada de Tóquio em 2020.

*Completo em http://isaworlds.com/juniors/2016/en/results/

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