Brasil tem oito avanços diretos após dez estreias no ISA Mundial Júnior de Surfe em Açores  

No domingo Leonardo Berbet (RN) venceu bateria Sub 16, seis avançaram em segundo e dupla paulista vai estrear

 

No Mundial Júnior de Surfe da International Surfing Association (ISA) na Ribeira Grande, Ilha de São Miguel, Ilhas Açores, Portugal, em que na Júnior Raul Bormann iniciou o avanço direto do sexteto Sub 18 no sábado,  a participação de oito atletas dos doze do selecionado brasileiro no segundo dia de disputas na Praia de Monte Verde, só não foi melhor devido as ondas pela manhã não terem a mesma qualidade da tarde. o que prejudicou o selecionado verde amarelo com uma atleta Sub 16 indo para repescagem onde o Brasil já possuía  Vitor Ferreira, do Rio de Janeiro e único representante Sub 16 do país no primeiro dia.

Da talentosa dupla feminina Mirim, Maju Freitas desceu à repescagem Sub 16 que a também carioca Carol Boneli evitou com segundo lugar na primeira participação brasileira no domingo, mesmo confortável segundo lugar da conterrânea Karol Ribeiro na Sub 18 feminina, fechada entre brasileiras com a paraense Deyse Costa obtendo a última segunda colocação feminina do Brasil no domingo em que todas as “brazucas” estrearam.

Depois, segundo lugar também alcançaram para avançar na Sub 18 neste domingo o baiano Arthur Cerqueira e o paraibano Jonas Pereira “Marretinha”, a exemplo do que fez o pernambucano Cauã Nunes, na terceira participação Sub 16 mirim em que mais cedo o representante potiguar do time, Leonardo Berbet, venceu sua bateria de estreia alcançando a melhor posição do selecionado Brasil nos dois primeiros dias, ficando pendentes para a segunda-feira apenas uma estreia tanto no sexteto Júnior quanto no Mirim, através de Wesley Dantas, na Sub 18, e Samuel Pupo, na Sub 16, ambos paulistas.

Recordes no rumo a Tóquio

Ficou evidente que os japoneses da nova geração estão muito mais competitivos a cada edição do ISA World Júnior Surfing Championship, e ficou ainda mais comprovado quando o Sub 18 Daiki Tanaka estabeleceu o recorde masculino de nota no evento com merecidos nove pontos, o que tomou do brasileiro segundo colocado Jonas ”Marretinha” Pereira o melhor escore para uma onda do décimo oitavo confronto, de ida a repescagem para Logan Nicol, do País de Gales, e Robbie Mc Nicol, da Escócia.

Entre as surfistas, a havaiana campeã mundial Summer Macedo conseguiu 9,5 pontos em sua melhor onda, mas a japonesa de recentes quinze anos Minami Nonaka, foi quase perfeita na avaliação dos árbitros e elevou a 9,93 o recorde geral de nota no Mundial, o que já começa a levantar suspeita de não ter sido a toa que o Japão, ratificando o trabalho da International Surfing Association (ISA), solicitou a inclusão do surfe como modalidade olímpica na volta do maior evento esportivo do mundo à sua capital Tóquio em 2020, quando então o trabalho de base ininterrupto da entidade maior do esporte no Brasil, a Confederação Brasileira de Surf, será, a exemplo do que acontece no Mundial Júnior, mais uma vez avaliado.

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