Entre as atividades estão workshops, mesas redondas e conferências. Entre a programação, houve uma Coalizão Dinâmica sobre a criança segura online. A cibersegurança foi discutida e para o representante da ONG Aliança Europeia para a Segurança Infantil Online, John Carr, diz que além de uma forma para detectar quem praticou o abuso, também é importante traçar caminhos para ajudar na recuperação da criança vítima desta ação.
Para debater sobre o assunto, além do John Carr, estavam presentes representantes da Microsoft, Carolyn Nguyen; da Internet Watch Foundation, Susie Hargreaves; e do Centro Internacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas, Katia Dantas. Quase todo o esforço foi voltado para decidir uma forma de usar a tecnologia para detectar e remover fotos ou vídeos que podem expor a criança.
O estudante do ensino médio, Danilo de Lima, quer fazer faculdade de Relações Internacionais e afirma “esta é a oportunidade ideal para que eu tenha contato com múltiplas culturas e consiga desenvolver meus conhecimentos”.
Aos 17 anos, ele fala inglês, alemão e espanhol. Ele participou da Coalizão para tornar o meio digital seguro entre o meio infantil e se surpreendeu com o engajamento dos representantes em buscar soluções para o tema. “Pude ver que eles estão realmente interessados e preocupados com a indústria de pornografia infantil na internet. Nesse ritmo, ao final do Fórum teremos ótimos resultados”, concluiu.
Liberdade de expressão abrange direitos humanos
Vários temas são discutidos em todo o evento. Um deles também é a liberdade de expressão online. As lacunas políticas e as ações praticadas foram alvo de um workshop. Pessoas compartilharam experiências, vivenciadas ou observadas, a partir dessas lacunas e ações contraditórias. O objetivo da mesa redonda é tanto para avaliar criticamente os pontos fortes e fracos dos indicadores, quanto para identificar tendências e áreas para futuras pesquisas.
APC desenvolveu indicadores baseados em Relator Especial da ONU sobre Liberdade de Expressão inovador relatório de Frank La Rue 2011. Os indicadores foram aplicados em cerca de dez países da Ásia, América Latina e do Pacífico, por organizações que trabalham nesses países.
Com a complexibilidade no direito a liberdade de expressão no ambiente digital, não se tem clareza na forma com que isso deve ser aplicado na prática. Esse workshop trabalhou uma abordagem para medir a liberdade de expressão on-line.
Na sala, não havia mais espaço nas cadeiras. Visitantes, participantes e imprensa se ocupavam como podiam, seja no chão ou recostados na parede. A maioria com o notebook em mãos, eles redigiam tudo sobre o que estava sendo abordado. Atentos para absorver e transmitir o conhecimento adquirido.