Por mais que o Enem não tenha uma lista de leituras obrigatórias — como os vestibulares —, existem livros que são cobrados com frequência no exame.
Essas obras aparecem principalmente nas questões de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, mas também podem cair na prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias.
Mas como saber quais livros podem ser cobrados no exame, já que eles não constam no edital? Calma, o EAD UMC te ajuda!
Fizemos um levantamento e elencamos as 7 leituras essenciais para você se preparar para o Enem. Confira:
“Dom Casmurro” é um romance escrito por Machado de Assis e publicado em 1899.
Ele é narrado em primeira pessoa pelo seu personagem principal: Bento de Albuquerque Santiago (Bentinho), um advogado solitário que rememora os principais fatos de sua vida.
O foco principal de sua narrativa é o possível triângulo amoroso entre Bentinho, Capitu e Escobar.
A dúvida acerca da traição de Capitu é um dos dilemas literários mais famosos e propõe questionamentos acerca do amor, da família, da amizade e do lugar da mulher na sociedade brasileira.
“Memórias Póstumas de Brás Cubas” é um romance também escrito por Machado de Assis.
Ele foi desenvolvido, em princípio como folhetim, de março a dezembro de 1880, na Revista Brasileira.
O livro é narrado em primeira pessoa por Brás Cubas, o personagem principal. Ele é um “defunto-autor”, isto é, um homem que já morreu e escreve sua autobiografia.
Na obra, Brás Cubas narra sua vida de privilégios, relatando diversos momentos da sua infância, adolescência e fase adulta.
Ao longo do seu relato, é possível identificar diversos traços da sociedade da época, como a escravidão, as classes sociais, o cientificismo e o positivismo.
A publicação desse romance é considerada o marco inicial do Realismo no Brasil, e seu autor, por consequência, é reconhecido como o pai de tal movimento em terras brasileiras.
“O Cortiço” é um romance do escritor brasileiro Aluísio de Azevedo. A obra foi publicada em 1890 e faz parte do movimento naturalista do Brasil.
A narrativa retrata a vida das pessoas simples em um cortiço do Rio de Janeiro. Com um teor crítico, trata-se de uma exímia representação da realidade brasileira do século XIX.
“Vidas Secas” é uma das obras mais emblemáticas da literatura brasileira. O livro foi publicado em 1938 e retrata a vida no sertão nordestino brasileiro.
A obra retrata a viagem de uma família de retirantes fugindo da miséria e da seca e em busca de uma vida melhor.
“A Hora da Estrela” é o último romance de Clarice Lispector, publicado em 1977. Trata-se de uma obra instigante e original, de cunho autobiográfico.
A história é narrada por Rodrigo S.M. (narrador-personagem), um escritor à espera da morte. Ele é uma das peças-chave do livro. Ao longo da obra ele reflete sobre os seus sentimentos e os de Macabéa, a protagonista da obra.
“Macunaíma” é um livro modernista de 1928. Ele conta a história de Macunaíma, o herói sem nenhum caráter.
Índio nascido na Floresta Amazônica, Macunaíma viaja para São Paulo depois de perder a muiraquitã, amuleto dado por sua companheira, Ci, a Mãe do Mato.
O livro narra essa aventura do personagem, entrelaçando vários elementos da cultura nacional para formar a narrativa.
“O Grande Sertão: Veredas”, publicado em 1956, é uma das obras mais importantes da literatura brasileira.
Por meio de uma linguagem coloquial, regionalismo e original, Guimarães Rosa retrata um romance que acontece em Goiás, nos Sertões de Minas Gerais e na Bahia.
A obra apresenta as aventuras e peripécias do ex-jagunço Riobaldo e de seu grande amor: Diadorim.