A dica do dia do Enem para Moçada é do professor Thiago Duarte. Ao contrário das tradicionais, vacinas de DNA têm a capacidade de gerar resposta imune celular e sanguínea, e ela se baseia no uso de sequências de material genético do agente que se quer combater. Quando essa vacina é administrada em uma pessoa, o DNA é reconhecido por suas células, que começam a produzir substâncias que seriam normalmente produzidas por bactérias, vírus, ou qualquer outro agente, fazendo com que o organismo hospedeiro reconheça e produza imunidade contra essas substâncias, criando assim uma memória imunológica. Vacinas de DNA são mais vantajosas, tanto economicamente como tecnicamente, pois possuem um controle de qualidade mais simples, não necessitam de refrigeração para seu transporte; possuem baixo custo de produção e manutenção. Além disso, elas estimulam a produção de linfócitos T, responsáveis por identificar e matar as células infectadas.
Algumas desvantagens são: possibilidade da indução de uma doença autoimune; integração do DNA no cromossomo do hospedeiro, causando mutações que poderiam levar ao aparecimento de um câncer; e indução de tolerância do hospedeiro às substâncias estimuladas pelo DNA.
Vacinas de DNA podem ser administradas por diferentes vias, mas a injeção intramuscular é a mais comum.