Lembro-me bem das primeiras entrevistas que dei, em 1982, ao jornal Jeans de propriedade de um jovem chamado Anchieta Maia: alegre, carismático, autêntico. Nessa época, apesar de jovem(tinha, apenas 25 anos), no auge da carreira como professor, ensinava em 6 colégios e cursos e acabara de receber um convite para ser sócio daquele que estava nascendo, mas seria, um pouco mais tarde, o maior colégio e curso da Paraíba: oCA, cujo nome ajudei – e muito – a construir. E não vou ter falsa modéstia: fixei, como sócio, diretor e “faz tudo” responsável pela Comunicação e Relações públicas, a imagem do “colégio jovem da cidade” (slogan criado por mim) e transformei a marca num fenômeno.
Mas voltemos às publicações de Anchieta:
O misto de empresário e homem de comunicação, que é craque em fazer amizades, tornou-se um grande amigo e tanto ajudei muito a ele, como vice-versa.
De modo que não durou muito, após aquela estreia, para ele me pedir para colaborar, semanalmente, com uma coluna para o tabloide semanal dele, que agora não mais se chamava Jeans, mas sim,MoçadaqueAgita. Colaborei, com apreço e afinco, conforme sói acontecer a tudo o que faço. Houve momentos até em que fui editor do suplemento. Certa vez, em 1986, cheguei a redigir o jornal inteiro! À exceção, é claro, das colunas.
Pois não é que eu, já velho (sim, sou velho; tenho 65 anos) estou retornando às páginas do Moçada? Ou melhor, das RedesSociais? O Moçada alcançou um status que hoje não é mais apenas dirigido a jovens, mas a juventude ainda é o segmento-base das pautas.
Estarei aqui, nas Redessociais do grande Anchieta, às quartas e domingos, com assuntos variados, em quaisquer gêneros compatíveis com a publicação, incluindo artigos, notícias comentadas, críticas, crônicas… Enfim, é o Trindade de sempre, voltando ao Moçada, que se junta ao PortalCorreio e outras tantas publicações nas quais colaboro.
E a propósito: ainda uso Jeans e tenho guardada, com carinho, a primeira entrevista feita comigo para o suplemento homônimo, pelo grande jornalista Fernando Oliveira, o “mago” e magro, sempre de cigarro no bico e pena (ou melhor, máquina) afiada.
por João Trindade