JOHN JOHN FLORENCE É BICAMPEÃO DO OI RIO PRO 2016
O havaiano deu um show na final com o australiano Jack Freestone e também na semifinal contra o campeão mundial Adriano de Souza, que terminou empatado em terceiro lugar com Gabriel Medina no Rio de Janeiro.
Os campeões mundiais Adriano de Souza e Gabriel Medina pararam nas semifinais e o havaiano John John Florence festejou sua segunda vitória na etapa brasileira do Samsung Galaxy World Surf League Championship no Rio de Janeiro. Assim como em 2012, ele enfrentou um australiano na grande final do Oi Rio Pro apresentado por Corona e deu um show nas ondas de 4-6 pés da quinta-feira, para o público que enfrentou a chuva no Postinho da Barra da Tijuca. Por 18,97 a 16,13 pontos, John John ganhou de Jack Freestone a disputa pelo prêmio máximo de 100.000 dólares e saltou da 13.a para a terceira posição no ranking, que continua liderado pelo australiano Matt Wilkinson com Italo Ferreira em segundo lugar.
“Confesso que entrei na final um pouco nervoso, porque o Jack (Freestone) estava arrebentando no evento”, disse John John Florence. “Eu achei que demorei muito para pegar ondas e no início eu tinha certeza que ele ia mandar um aereozão e me colocar em combination. Adorei que tinha bastante onda com pressão e são nessas condições que me sinto em casa. E o público aqui é demais, todo mundo me apoia bastante e acho que isso me ajudou a ganhar o campeonato. Agora subi para terceiro no ranking, mas ainda tem muito chão pela frente e não estou pensando em título mundial nem nada, só mesmo em fazer o meu melhor em cada bateria, cada etapa”.
O havaiano fez de tudo na grande final do Oi Rio Pro, aumentando a vantagem a cada onda. Ele surfou belos tubos, usou seu arsenal de manobras modernas e progressivas para passar cada seção e ainda as manobras aéreas que arrancaram as maiores notas da bateria. John John recebeu nota 7,00 na primeira onda, 8,00 na segunda e construiu o maior placar da quinta-feira com o 9,70 e 9,27 recebidos em duas ondas seguidas. O australiano Jack Freestone também surfou bem, manobrando forte e voando nos aéreos, mas o máximo que conseguiu foram notas 8,33 e 7,80 para somar no resultado encerrado em 18,97 a 16,13 pontos.
No último dia, o campeão John John Florence começou ganhando o duelo havaiano com Dusty Payne que abriu as quartas de final. O campeão mundial Adriano de Souza despachou o australiano Davey Cathels na bateria seguinte, mas não teve qualquer chance contra o havaiano nas semifinais. Já o australiano Jack Freestone, que não participou das duas etapas antes do Brasil por estar contundido, passou por três brasileiros nas fases decisivas. Na quarta-feira, eliminou o novo vice-líder do ranking, Italo Ferreira, no último confronto do dia. E na quinta-feira, primeiro barrou Miguel Pupo e depois o campeão mundial Gabriel Medina nas semifinais, frustrando a enorme torcida que queria ver um brasileiro na final.
“Apesar de não ganhar o evento, achei que tive uma boa performance aqui, não fiquei nervoso nenhuma vez, nem na final quando ele (John John Florence) estava 18 pontos à minha frente”, disse Jack Freestone. “Eu sabia que se tivesse acertado aquele (aéreo) alley-oop poderia até ter vencido, mas fiquei feliz pelo segundo lugar também. Certamente esse resultado me dá mais confiança para os próximos eventos e posso ficar um pouco mais tranquilo também em relação a me manter nos tops da elite para o ano que vem”.
BRASIL NAS SEMIFINAIS – As semifinais começaram com a reedição da final da etapa de Margaret River no ano passado. Na Austrália, o campeão mundial Adriano de Souza derrotou John John Florence, mas o havaiano achou as melhores ondas que entraram na bateria, surfou lindos tubos sempre emendando fortes manobras na saída para receber notas 9,80 e 8,93. Com elas fez o segundo maior placar do Oi Rio Pro 2016 até ali, 18,73 pontos contra apenas 12,66 do Mineirinho, que terminou em terceiro lugar na etapa brasileira da World Surf League. Mesmo com a derrota, Adriano agora volta a brigar na ponta de cima da tabela de classificação, passando a ocupar a sexta posição no ranking.
“Foi uma bateria muito difícil”, admitiu Adriano de Souza. “O mar estava muito complicado hoje (quinta-feira), então quem estava em sintonia com as ondas, no lugar certo na hora certa para pegar as boas, levava vantagem, o que não foi o meu caso contra o John John (Florence). Ele estava no ritmo desde o início do evento e, com todo o talento que tem, é sempre muito difícil ganhar dele. Mas, estou feliz com minha performance e desempenho no campeonato. Fiz o meu melhor e fiquei contente com o meu resultado”.
Na outra semifinal, Gabriel Medina usou sua arma mortal, o aéreo reverse de backside nas direitas do Postinho, para tirar a maior nota da bateria, 9,07. O australiano Jack Freestone entrou na briga numa direita que rendeu duas manobras muito fortes que valeram nota 7,83. Depois Medina arriscou outro aéreo muito alto sem completar e Freestone repetiu a fórmula de duas manobras em mais uma direita para ganhar 8,67 e assumir a liderança com 16,50 pontos, deixando o campeão mundial precisando de 7,43 nos cinco minutos finais. Só que não entrou mais nenhuma onda boa e Medina também terminou em terceiro lugar no Oi Rio Pro, marcando 6.500 pontos no ranking e recebendo 25 mil dólares de prêmio como Mineirinho.
“Eu queria muito ter passado para a final, mas foi um bom evento e agora já mudo meu foco para Fiji (local da próxima etapa)”, disse Gabriel Medina. “É sempre empolgante entrar na água com toda essa torcida na praia. Eu consegui duas notas 10 aqui esse ano, passei umas baterias boas e agora estou bem mais confiante para a próxima etapa. Eu fiquei em casa por um tempão, surfando e treinando bastante como sempre e estou com pranchas boas também, então vamos com tudo para Fiji tentar outro bom resultado lá”.
O australiano Jack Freestone já tinha barrado outro brasileiro nas quartas de final, o paulista Miguel Pupo, que ficou em quinto lugar no Oi Rio Pro e entrou no grupo dos 22 primeiros colocados que são mantidos na divisão de elite da World Surf League para o ano que vem. Pupo agora divide a 21.a posição com o também paulista Wiggolly Dantas, com os dois fechando a zona de classificação após a etapa brasileira encerrada na quinta-feira. O próximo desafio do Samsung Galaxy WSL Championship Tour é nos dias 5 a 17 de junho nas Ilhas Fiji.
ILHAS FIJI – Apesar de não ter vencido nenhuma bateria no Rio de Janeiro, o australiano Matt Wilkinson permanece com a lycra amarela do Jeep WSL Leader para competir nas Ilhas Fiji. O potiguar Italo Ferreira poderia ter assumido a ponta se vencesse o Oi Rio Pro, porém ficou em nono lugar sendo mais uma vítima do australiano Jack Freestone nas ondas do Postinho. Mesmo assim, Italo subiu da terceira para a segunda posição no ranking e Caio Ibelli da sexta para a quinta. Já Adriano de Souza saltou do 13.o para o sexto lugar e Gabriel Medina foi da 18.a para a nona colocação no ranking das quatro etapas completadas no Brasil.
Nas Ilhas Fiji, cinco surfistas têm chances matemáticas de tirar a lycra amarela do Jeep WSL Leader de Matt Wilkinson. Para superar os 25.000 pontos que o australiano garante com os 500 do último lugar, Italo Ferreira e John John Florence precisam no mínimo chegar nas semifinais. O havaiano Sebastian Zietz e o brasileiro Caio Ibelli terão que ser finalistas. Já para o campeão mundial Adriano de Souza só interessa a vitória no Fiji Pro e Wilkinson não poderá vencer nenhuma bateria, como aconteceu na etapa brasileira da World Surf League.
Oi Rio Pro apresentado por Corona foi realizado com patrocínio da Oi, Samsung, Jeep, Go Pro, Airbnb, Riotur, Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, Visit.Rio, Governo do Estado do Rio de Janeiro pela Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude, Furnas e Guaraná Antarctica. O Oi Rio Pro foi transmitido ao vivo pelo www.worldsurfleague.com e pelo canal ESPN+.
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