Sabadinho Bom mistura choro e samba em clima de carnaval

O Sabadinho Bom segue janeiro em ritmo de carnaval, que este ano veio antecipado, com marchinhas e sambas famosos tocados por orquestras de frevo e a bateria das escolas de samba de João Pessoa. Neste dia 16, a atual campeã do Carnaval Tradição, a Império do Samba, do Baixo Róger, é a atração do segundo tempo do projeto, antecipando o seu tema de 2016 e homenageando outras agremiações.

A abertura será com a cantora Cris Munhoz, às 11h30, na Praça Rio Branco do Centro Histórico. Como de costume, Cris vai cantar um repertório calcado em chorinhos, MPB e sambas mais cadenciados. O projeto é uma promoção da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio da sua Fundação Cultural (Funjope).

 

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Cris Munhoz – Sambista por vocação, a cantora Cris Munhoz elegeu o chorinho como segunda via. Neste show, ela prestará uma homenagem aos grandes do chorinho e à contribuição das mulheres que musicaram o gênero, como Ademilde Fonseca. Para esta apresentação, ela vai contar com o acompanhamento do seu grupo, Bem Brasil, e a participação de bandolinista Roberto do Valle.

Algumas músicas que ela vai tocar são: “Doce de Coco” e “Noites Cariocas” (Jacob do Bandolim), “Apanhei-te Cavaquinho” (Ernesto Nazareth), “Tico-Tico no Fubá” (Zequinha de Abreu), “Urubu Malandro” (Louro de Carvalho/Braguinha), “Eu Sei que Vou te Amar” e “Chega de Saudade” (Tom Jobim/Vinicius de Moraes), “Odeon” (Ernesto Nazareth/Vinicius de Moraes), “Camundongo” e “Pedacinho do Céu” (Waldir Azevedo).

Cris, que nasceu Erlaine Cristina (SP), adotou o diminutivo para diferenciá-la de outra sambista local quase homônima, Helayne Cristini. A artista é uma paulistana apaixonada por João Pessoa, por aqui radicada há 38 anos. Tem duas participações em álbuns de Júnior do Cavaco (“Bem Brasileirinho” e “Samba Arrocha”) e agora se prepara para lançar o seu primeiro CD-solo independente, ainda em fase de gravação, “Cris Munhoz Canta e Encanta”, só de sambas.

A cantora se apresenta semanalmente no circuito de barzinhos da orla e já emprestou a voz em tributos a Nelson Gonçalves, além de ter participado de programas de rádio que primavam pela qualidade musical, como o extinto show “E por Falar em Saudade”, de Spencer Hartman.

 

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Império do Samba  “Neste Sabadinho, 15 membros da bateria vão demonstrar toda a sua versatilidade em sambas-enredo da Mangueira, Beija-Flor e Salgueiro, mais frevos e pagodes conhecidos para levantar o público”, aposta o presidente da agremiação, Ednaldo Travassos, o Mano.

Originária do Baixo Róger e com 11 anos de história, a Império do Samba trabalhará em 2016 o tema “A mística do 7”, com o samba-enredo “Pintando o 7 na avenida”, de Edmilson da Império, em busca do sétimo título para a coleção.

A escola vermelha, branca e dourada entra na Avenida Beira Rio no sábado (também 7) de carnaval, com 280 participantes – boa parte deles empenhada desde agosto passado na preparação do desfile. “’Pintando o 7’ explora toda a superstição associada ao número, com alas na avenida representando os jogos de azar, as sete maravilhas do mundo, os sete pecados capitais e até os sete anões”, explicou Mano.

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