O primeiro brasileiro campeão mundial de surf aprontou mais uma. Dessa vez Medina completou pela primeira vez, em uma competição, uma manobra chamada back flip, que consiste em sair da onda agarrado, com as duas mãos, nas bordas da prancha e juntos executarem um mortal pra trás, cair adiante da espuma e ficar em pé. Por este feito, Gabriel recebeu a primeira nota 10 do evento.
O Brasil segue com 10 representantes na terceira fase do OI RIO PRO. Serão 12 baterias, sendo três combates entre brasileiros.
A transferência do evento, neste sábado, de Grumari para a Barra, como estratégia de aproximar o público do evento, independente da qualidade da onda, foi acertada, pois a praia estava cheia e a torcida somou forças para os brasileiros. Mas, infelizmente, o problema que todos temiam aconteceu. Com a entrada do vento sudoeste e a maré secante, a água poluída, oriunda da Lagoa de Marapendi, deixou a água do local, antes cristalina, turva e com mau cheiro.
Mesmo menor, a estrutura do OI RIO PRO ofereceu atrações além do surf. Nos estandes dos patrocinadores, momentos de autógrafos criavam filas intermináveis. Brindes como câmeras de última geração eram sorteadas além de telões interativos e shows musicais.
Mas quem fez sucesso mesmo foi a loja de roupas e brindes da etapa Brasileira do WSL no Brasil. Com filas constantes, para entrar no ponto de venda e com a entrada limitada, antes do meio dia, camisas dos ídolos Gabriel Medina, Adriano de Souza, Filipi Toledo e Ítalo Ferreira já tinha acabado. E olhem, que nesta “crise”, as camisas chegaram a custar R$ 180,00.
Hoje, a primeira chamada está marcada para ás 7 horas, novamente na arena do postinho, com a a terceira bateria das quartas-de-final do feminino. Logo em seguida entra a terceira fase masculina, com Filipi Toledo, vencedor do ano passado, retornando à competição depois de lesão sofrida na Austrália.
Por Alexandre Palitot