Pela primeira vez em João Pessoa, a cantora Titane é a atração de abril do projeto “Música do Mundo”. Ela apresenta o show de lançamento do seu mais recente álbum, “Titane Canta Elomar – Na Estrada das Areias de Ouro”. É o primeiro álbum dedicado inteiramente à obra do autor por uma voz feminina. A apresentação acontece na sexta-feira (12), às 21h, no Teatro Santa Roza. Os ingressos custam R$ 15 (meia entrada), R$ 30 (inteira) e R$ 20 (valor promocional por tempo limitado). As vendas antecipadas já estão disponíveis no site da empresa Sympla.
O show apresenta a íntegra do repertório gravado e também aposta no formato acústico, que remete tanto à sofisticação das formações camerísticas quanto à simplicidade de um recital de música popular. Na Capital paraibana, a cantora será acompanhada pelos músicos Hudson Lacerda (violão) e André Siqueira (viola de 10 cordas e bouzouki). A arquitetura dos arranjos valoriza a imponência da voz em estado bruto.
Titane é referência na música popular brasileira e seu trabalho repercute mundo afora. Intérprete por excelência, faz parte da geração que renovou a MPB a partir dos anos 80. Nesse show, Titane dá voz aos personagens de Elomar e suas histórias de amor e aventura sertaneja. O álbum, disponível nas principais plataformas digitais, tem participações de Pereira da Viola e do acordeonista Toninho Ferragutti, com direção musical de Kristoff Silva.
Em mais de 30 anos de trajetória, Titane pautou seu percurso por escolhas rigorosas. Do repertório aos arranjos, tudo sempre foi feito para desafiar os limites de sua interpretação, sustentada por uma voz afiada como lâmina. Agora ela se embrenha nas estradas das areias de ouro, no sertão profundo, onde inova mais uma vez se dedicando de forma inédita a gravar repertório de um único compositor. Em se tratando de Elomar, essa escolha se torna ainda mais desafiadora.
“O universo elomariano é muito particular e encantado. Denso ou leve, é quase sempre dolorido como a vida. E por isso desafiador”, ressalta Titane, declaradamente apaixonada pelo artista a quem ouvia, desde os festivais de cultura do Jequitinhonha, nas vozes masculinas de Dércio, Saulo Laranjeira, Rubinho do Vale, Paulinho Pedra Azul, entre outros, e de algumas poucas mulheres, como Doroty Marques (a quem dedica o disco), Luciana Monteiro e Letícia Bertelli.